Jim Rohn, empreendedor
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Dólar comercial chega ao seu terceiro dia de queda e renova mínima desde maio
A cotação da moeda refletiu o clima positivo visto nos mercados internacionais na última sessão desta semana.
Em dia de volume muito fraco, já que o mercado brasileiro permaneceu fechado nesta sexta-feira (9) por conta do feriado da Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo, o dólar comercial chegou a seu terceiro dia consecutivo de queda. Com recuo de 0,11%, a divisa fechou cotada na venda a R$ 1,761, menor patamar desde 4 de maio, quando terminou nessa mesma cotação. Na semana, as perdas acumularam 0,96%.
Na agenda econômica, o nível dos estoques no atacado norte-americano surpreendeu o mercado ao avançar mais do que as expectativas em maio - o Wholesale Inventories demonstrou alta de 0,5% no período, frente à elevação prevista pelo mercado de 0,4%. O resultado ficou acima também do exibido em abril, quando o indicador apontou elevação de 0,2%, conforme os dados revisados.
Esses indicadores ajudaram a manter a aversão ao risco longe dos investidores, sentimento que predominou nesta semana, sobretudo pelas melhores projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o PIB (Produto Interno Bruto) mundial em 2010 e pelo maior detalhamento dos critérios utilizados nos testes de estresse realizados com 91 bancos da Europa.
Mês em queda
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,7590 na compra e R$ 1,7610 na venda, leve baixa de 0,11% em relação ao fechamento anterior. Com esta queda, o dólar acumula desvalorização de 2,38% em julho, frente à baixa de 0,93% registrada no mês passado. No ano a valorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 1,14%.