"Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum"
Jim Rohn, empreendedor
Rua José de Alencar, 480 - Centro - Estância Velha/RS
  • (51) 3561-0636
  • (51) 99819-4146

Especialista em contabilidade para pequenas empresas

Micro e Pequenas Empresas estão de olho na Classe C

Em palestra no Sebrae, publicitário vai dar dicas de como conquistar esse mercado

Autor: Warlem SabinoFonte: Revista Incorporativa

Formada por 104 milhões de brasileiros, a classe C, ou nova classe média, movimentou ano passado mais de R$ 1 trilhão e se tornou majoritária no país, suplantando as classes A e B juntas. E as mulheres, cuja renda cresceu 71% em dez anos, deixam de ser coadjuvantes nesse mercado consumidor e assumem papel de protagonistas.

"Se formos considerar que a mulher influencia da roupa do marido à compra do carro, o micro empresário deve parar de agir como se ela fosse uma mera coadjuvante do consumo e encará-la como a verdadeira protagonista, aquela que faz acontecer", explica Renato Meirelles, publicitário especialista em economia popular e sócio-diretor do Instituto Data Popular.

Com essas e outras dicas Renato vai essinar como os micro e pequenos empresários, além dos empreendedores individuais, podem abocanhar uma fatia desse mercado. O especialista ministrará palestra na próxima segunda-feira (26), às 19h30, no auditório do Sebrae em Goiás, na capital. A palestra faz parte do ciclo de seminários promovido pela instituição.

Meirelles também lembra que a consumidora emergente não se propõe a pagar preços abusivos, tampouco adquirir produtos vagabundos. "Engenhosa e inteligente, essa mulher, que geralmente é a responsável pelo orçamento familiar, sabe como ninguém oferecer o melhor para a família. Ela não se permite errar, pois o orçamento é restrito, por isso vai preferir o sabão de preço intermediário, que rende mais, a comprar o mais barato, que deixa resíduos nas roupas e acaba antes da próxima compra."

Outra dica do especialista, tendo como base pesquisa feito pelo Instituto Data Popular, é quanto a distribuição de gastos da nova classe média. As famílias tendem a empregar mais dinheiro na remuneração de profissionais e empresas prestadoras de serviços do que em compras de bens e artigos diversos (65,2% contra 34,8%). "As mulheres têm investido bastante nos cuidados com a casa, sejam reparos ou decoração, serviços de beleza e alimentação fora de casa."