"Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum"
Jim Rohn, empreendedor
Rua José de Alencar, 480 - Centro - Estância Velha/RS
  • (51) 3561-0636
  • (51) 99819-4146

Especialista em contabilidade para pequenas empresas

Revolução 5G exige capacitação digital dos profissionais e da sociedade

O 5G começa a chegar para valer no Brasil até o final de julho, conforme prevê o cronograma do leilão de radiofrequências realizado em novembro do ano passado

O 5G começa a chegar para valer no Brasil até o final de julho, conforme prevê o cronograma do leilão de radiofrequências realizado em novembro do ano passado. E como debatido no Inovabra Habitat do Bradesco, em evento em parceria com o CESAR, com mediação do portal Convergência Digital, nesta terça, 29/3, com a nova onda tecnológica chegam novas oportunidades. Mas elas serão tão melhores quanto a capacitação para desenvolvimento e o próprio uso.

“Nossa expectativa é que, diferente do que aconteceu no 3G e no 4G, que o 5G mude a vida das pessoas, os hábitos das pessoas. Algumas características do 5G têm capacidade de criar novos casos de uso. Mas os protagonistas são as pessoas. Tudo começa com gente. Se temos uma demanda de 420 mil pessoas especializadas no país, também tem a questão de a sociedade estar preparada para interagir com a tecnologia”, ressaltou o diretor executivo de Desenvolvimento e Operação do CESAR, o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, Benedito Macedo.

Como relatou o gerente de Difusão de Tecnologias na Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Bruno Jorge, a indústria já tem testes em curso sobre uso da nova tecnologia, inclusive implantações de redes privativas, que é um dos diferenciais do 5G. “O 5G muda o conceito de conectividade contextualizada. Os padrões de frequência, os requisitos técnicos do campo são diferentes da cidade, são diferentes de uma rede privada da indústria. Diferentes usuários terão diferentes necessidades de conectividade”, disse o gerente da ABDI.

Ele destacou que a disseminação estará diretamente ligada às respostas viabilizadas pelo 5G para necessidades específicas. “A tecnologia habilita, mas sem resolver um problema específico, como na internet das coisas, na inteligência artificial, na integração de sistemas, o 5G não se paga ainda. A indústria precisa evoluir e vai acontecer na medida que em que necessidades forem resolvidas", afirmou o gerente da ABDI.

O gerente de regulação do sindicato nacional das operadoras, a Conexis, Ildeu Borges, garantiu que os trabalhos de implantação da nova rede estão em curso para garantir uma antena para cada 100 mil habitantes nas 27 capitais do país até 31 de julho. Mas a ampliação da rede vai depender dos municípios adotarem regras mais amigáveis para a instalação de infraestrutura.

“A questão legal melhorou com novas leis em São Paulo e Florianópolis. Mas nosso levantamento indica que das 27 capitais, 20 ainda têm problemas de adequação à Lei das Antenas. Estamos conversando com as prefeituras dessas 20 capitais para agilizar o processo de mudança e temos expectativa que isso aconteça no período de implantação. Não será até julho, mas na medida que for necessário ampliar a densidade”, afirmou.

Para assistir a íntegra do debate - O Brasil está preparado para o 5G?, clique aqui.